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Projeto Xingu: Reflexos Indígenas no Design Contemporâneo

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Projeto

Xingu

O projeto Xingu: Reflexos Indígenas no Design Contemporâneo  nasce da parceria entre a Yankatu e os artesãos do povo Mehinaku, do Alto Xingu (MT), em uma potente união entre saberes tradicionais e design contemporâneo. O projeto contou com a realização de oficinas criativas, uma exposição no Museu A CASA do Objeto Brasileiro, além de um mini documentário e um catálogo virtual. Toda a ação adota uma metodologia pautada pela escuta sensível, pelas trocas genuínas e pela convivência. O resultado é um conjunto de obras que ampliam o repertório da arte e do design brasileiros, em conexão direta com a essência das tradições indígenas.

A mostra reúne objetos tradicionais — como bancos zoomorfos, cestarias e esteiras — ao lado de peças inéditas criadas de forma colaborativa, evidenciando o uso do buriti e de fios de algodão tingidos naturalmente a partir de matérias-primas do entorno da aldeia. Mais do que a dimensão estética, os impactos se refletem no fortalecimento cultural e econômico da comunidade, no reconhecimento do artesanato como linguagem viva e na expansão das possibilidades de diálogo entre tradição e inovação. O projeto se consolida, assim, como um convite à colaboração ética e horizontal, capaz de gerar conexões transformadoras entre territórios, gerações e formas de conhecimento.

Uma jornada que une tradição, design e futuro.

Resultados Alcançados

  • Criação de uma cartela com 12 cores naturais, batizadas em Aruak (idioma do povo Mehinaku), carregadas de significados afetivos, simbólicos e espirituais;

  • Utilização de matérias-primas locais (cascas de árvores, folhas e sementes), com manejo sustentável e respeito ao bioma;

  • Participação ativa de 17 mulheres e 8 homens em todas as etapas — da coleta ao tingimento — fortalecendo a autonomia criativa;

  • Envolvimento de 12 crianças, que registraram o processo em desenhos e conversas, assegurando a transmissão oral e visual do conhecimento;

  • Produção de peças artísticas tradicionais — como bancos zoomorfos, cestarias e esteiras — ao lado de peças inéditas criadas de forma colaborativa, levando a história e a cultura Mehinaku a novos públicos;

  • Uma exposição, um catálogo digital e um minidocumentário;

  • Construção de um legado material e simbólico que inspira, valoriza e conecta tradições e contemporaneidade.

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Além de uma exposição, o projeto resultou em um catálogo e um mini documentário que registram todo o processo de forma sensível e profunda, eternizando histórias e vozes da comunidade.

Impactos

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​O Projeto Xingu vai além da estética. Ele representa:​

  • Aprimoração técnica e criativa;

  • Geração de renda e autonomia cultural;

  • Ampliação de repertório

  • Ampliação do alcance da produção artesanal feminina;

  • Fortalecimento da identidade local, especialmente entre os jovens, que passaram a enxergar nas tradições um caminho de futuro.

O Projeto Xingu é uma prova de que a colaboração entre empresas, designers e comunidades tradicionais pode gerar valor real, construindo pontes e legados que ultrapassam o material.

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Ficha Técnica:

 

Idealização e coordenação: Maria Fernanda Paes de Barros @mariafernandapaesdebarros

Produção Executiva: Angelo Miguel Lima @angelomigue

Produção Local: Kulikyrda Mehinako @stivemehinako

Pesquisa Tintorial: Maibe Maroccolo | Mattricaria @mattricaria

Identidade Visual e Design Gráfico: Maria Helena Emediato @lenaemediato

Fotos: Lucas Rosin @lucasrosin
Assistente de Fotografia: Carolina Magliari @_carolmagliari

Expografia: Daniela Karam Vieira @danielakaram

Filmmaker: Victor Affaro @victoraffaro

Edição de Vídeo: Fábio Mota @fabiomotaeditor e Rita Basile @basileproducoes

Legendas, Libras e Audiodescrição (Vídeo): Temporal Produtora de Acessibilidade e Comunicação
Textos: Angelo Miguel Lima

Revisão: Fernanda Prates de Mendonça

Tradução: Maria Fernanda Paes de Barros

Curadoria: Kulikyrda Mehinako e Maria Fernanda Paes de Barros

Assessoria de Comunicação e imprensa: Bacuri Comunicação @bacuri.ag

Contabilidade: JRC Assessoria Contábil

Gestão de Incentivo, Controladoria e Prestação de Contas: Versa Cultural @versacultural

Consultoria jurídica: BSA Advogados @bsa.advs

Fotos da Exposição: Felipe Perazzolo @zzfotoevideo

Artistas:

Iepelo Mehinako

Itxuna Mehinako

Kamaiulalu Mehinako

Kauta Mehinako

Kawakanamu Mehinako

Kawiru Mehinako

Kayanaku Aweti

Kulikyrda Mehinako

Kuyawalu Aweti

Maithiakalu Mehinako

Makuai Mehinako

Makaulaka Mehinako

Maria Fernanda Paes de Barros

Mayawari Mehinako

Paipualu Mehinako

Pakuiura Mehinako

Takulalu Mehinako

Tsukuyut Raisa Mehinako

Ufeku Samira

Uruhu Mehinako
Waxamani Mehinako

Wayuni Lili Mehinako

Yahati Mehinaku

Yamanipalu Alice Mehinako

Yaritsu Waura

Yaruru Mehinako

Yatapi Mehinako

Yawaki Mehinako

Lei Federal de Incentivo à Cultura / Lei Rouanet

Apoio: Garland Magazine @garlandmagazine  e The Dealers @_thedealers

Parceria: Museu A CASA @museuacasa

Patrocínio: Sherwin Williams do Brasil @sherwinwilliamsbr

Realização: Yankatu@_yankatu, Ministério da Cultura @minc  e Governo Federal @govbr

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Agradecimentos

Manifestamos nossa profunda gratidão a toda equipe pela dedicação, empenho e cuidado com cada detalhe deste projeto: Carol Magliari, Daniel Freire, Daniela Karam Vieira, Kulikyrda Mehinako, Lucas Rosin, Maibe Maroccolo, Maria Helena Emediato, Rita Basile, Rosemi Amorim e Victor Affaro — vocês foram essenciais.

 

Agradecemos muitíssimo ao Museu A Casa e toda a sua equipe, por acolher a exposição e chancelar institucionalmente o projeto; à The Dealers, pelo registro dos momentos preciosos; à Garland Magazine, pelo espaço e divulgação global; à Sherwin-Williams do Brasil, por acreditar no potencial deste trabalho; e, especialmente, ao povo Mehinaku da aldeia Kaupüna, cuja confiança e entrega tornaram este sonho possível e inspirador.

 

Estendemos nossa gratidão aos amigos que, de formas diversas, contribuíram nos meses que antecederam este momento: Junior Guimarães, por nos conectar a potenciais patrocinadores, possibilitando o encontro com Patrícia Fecci, Beatriz Luz e Stefany Braga da Sherwin-Williams do Brasil, que ajudaram a tornar realidade este projeto; Neeltje Thomas, pela sensibilidade que deu vida a algumas obras no estúdio da Yankatu; Sheila Maioralli, por dedicar tempo e atenção às nossas dúvidas com carinho e delicadeza; Olívia Bonan, pelo aconselhamento cuidadoso em todas as fases do projeto; Fábio Mota, pelo olhar que ajudou a compor nosso mini documentário; e Maria Helena Emediato, que traduziu a alma do projeto em seu logo, vibrou a cada conquista, nos ouviu nos momentos difíceis e realizou um trabalho impecável.

 

Agradecemos também à equipe da FUNAI, que colaborou na análise dos documentos para que pudéssemos adentrar o Território Indígena do Xingu com respeito e integridade.

 

Registramos nestas páginas nossa imensa gratidão.

                               

Maria Fernanda Paes de Barros e Angelo Miguel Lima

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